É exatamente isso que eu quero dizer. Quem ama acredita, quem ama ensina, quem ama tem paciência, quem ama tem calma para explicar mais um vez, quem ama sabe esperar o momento certo de dar o próximo, quem ama sabe deixar ir quando precisa ir.
E esse papo agora é com você, e gostaria de trazer uma reflexão, para que você pensasse a respeito e quem sabe, se necessário mudar de atitude.
Nossos filhos são um presente de Deus, que Ele nos confiou com amor e esperança de que vamos fazer nosso melhor para colocarmos esses filhos Dele, que vieram através de nós no caminho certo para realizar uma missão de crescimento e evolução nesse planeta, nesse tempo, nesse agora.
Sem dúvida as crianças não são mais como nós éramos. Nós tínhamos medo e respeito pelos nossos pais, um olhar nos fazia temer “chegar em casa”, por que sabíamos da bronca que iríamos levar. Mas por outro lado, a vida das crianças de quem tem 35-40 anos ou mais, também era muito diferente. Vivíamos uma vida tranquila. Não existia a competição que existe hoje. Nossa responsabilidade era ir à escola, voltar, fazer tarefa e brincar. E assim passavam-se os anos dourados dessa linda fase chamada infância.
Nossos pais ou mães eram presentes em nossas vida, “tomavam a lição” antes da prova, faziam bolo e lanche a tarde e chamavam o pessoal todo da rua com quem brincávamos para comer. Doces anos em que se podia ser criança.
Hoje nossas crianças tem uma agenda digna de um adulto de negócios. Entra aqui, corre pra lá, não dá tempo de sentar no sofá e aproveitar o dia sem fazer nada. Não damos a eles essa chance única de parar de correr. E no final das contas, quem perde?
Todos perdemos. Perdemos nossos filhos dentro de casa, ou melhor, na correria no tempo. Deixamos de conversar, de ouvir, de participar, de ensinar o que eles precisam aprender, pois eles têm muitas aulas e quando estão em casa não querem mais aprender nada. Estão saturados de tanta informação, mas se esquecem que o importante não é saber, e sim o que você faz com o que você sabe.
Nossos filhos de hoje podem ser uma escola para nós. Eles tem o papel de nos transformar, de nos melhorar a partir dos questionamentos deles, da visão deles e assim nos fazer parar para refletir nossos atos, muitas vezes automáticos, que temos todos os dias. Não, eles não estão sempre certos, eles não podem nos faltar o respeito e nem mesmo dizer e fazer o que bem entendem, pois ainda somos os pais. Mas mesmo assim, quando seu filho lhe falar algo a respeito de você, preste atenção e reflita. Eles são pequenos de corpo, mas não de coração. Eles podem ser pequenos com poucas experiências de vida, mas são grandes observadores do que acontece ao redor.
Entenda, compreenda, passe um tempo junto, explique uma tarefa da escola. Pare de correr para dar a ele um passeio diferente. Ele só quer um pouco do seu tempo e do seu amor. Da sua compreensão pelo momento que para ele pode estar difícil. Se as notas não estão boas não significa apenas que ele seja preguiçoso, irresponsável ou sei lá... ele pode estar com outras dificuldades, em outros campos da vida dele, por que sim... a vida dele, dentro do contexto em que ele vive é bastante complexa. O contexto escolar é mais agressivo que o mercado de trabalho, e os pequenos podem ser tão ou mais perversos que os adultos.
Entregue ao mundo um filho bem criado, educado, com valores e princípios que farão a diferença. Os conhecimentos são reciclados e evoluem todos os dias. Dê ao seu filho, enquanto ele ainda está por perto, aqueles conhecimentos e informações que não se perdem jamais, que não mudam, independentemente do ano em que vivemos. O que é certo é certo desde o início dos tempos: amor, respeito, carinho, verdade, fé, honestidade, amizade esperança não mudam jamais! Invista em valores que não tem preço e você terá cumprido sua missão junto ao Universo.
Acredite sempre e jamais diga o contrário: SEU FILHO É UMA GRANDE PESSOA, E SE TORNARÁ UM ADULTO DE SUCESSO! Acredite e repita sempre... sempre... sempre... acredite, confie, invista seu tempo e seu amor! Ele é o seu maior presente, o seu mais importante bem.
Gabriela Mund
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