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  • Foto do escritorGabriela Mund

40?

O que acontece com a geração que está nos 40?


Costumo observar as pessoas, suas falas, seus desabafos, seu comentários e ler a entrelinha desse discurso, que nem sempre “bate” com as palavras que estão sendo ditas.


Aprendi com a vida a necessidade de silenciar e observar. Perceber nas coisas que acontecem durante o dia, durante o vai e vêm de todos, o que tem em comum, o que “está pegando” e com isso, olhando os outros, aprendi a me conhecer melhor. Afinal, o outro é sempre um espelho.


Então como eu estou nessa faixa dos 40, comecei a perceber que muitos nessa idade também se encontram assim... Uns empregados, outros não. Uns casados, outros não. Uns bem sucedidos, outros não. Mas não achei ninguém que me dissesse ou me mostrasse que está bem, que está feliz com a vida que tem, com as escolhas que fez.


Essa percepção ficou mais clara de uns dias pra cá e me coloquei a analisar isso com mais atenção.


Bom, nossos pais, são fruto de histórias de guerra e revoluções, além de uma ditadura militar. Vieram de uma educação super exigente que controlava pela imposição do medo. A geração dos nossos pais, não teve uma infância fácil. Naquela época, apanhava-se muito em todos os sentidos. E esses são os nossos pais.

Vítimas de uma consciência da época, e sem muitas chances de mudar alguma coisa, pois a energia que prevalecia no mundo, além do contexto social da época, não permitia que fosse diferente.


E assim eles cresceram. E nos tiveram. E nos criaram.


Um despertar de consciência começou a acontecer, mas não era forte o suficiente para que a situação pudesse ser mudada. E a vida seguiu.


E assim nós crescemos. Educados dentro dos padrões rígidos de uma sociedade dura e até mesmo fria, que não tinha amor como base de nada. Crescemos com medo achávamos que o nome disso era respeito. E assim crescemos dentro de padrões rígidos. Mas já éramos um pouco diferentes. Já gostaríamos de ir um pouco mais além, mas não nos era permitido. Por mais que a educação tenha sido um pouco menos dura do que a dos nossos pais, vivíamos o exemplo dessa educação dentro de casa, e acabamos seguindo. Simplesmente precisávamos seguir.

A vida passou... E aqui estamos... com 40 anos, uns mais, uns menos ou próximo disso...


Uns empregados, outros não. Uns casados, outros não. Uns bem sucedidos, outros não. Uns com filhos, outros não.


Mas de fato, o que somos nem nós sabemos. Começamos a acreditar que nossas escolhas nos trouxeram para o lugar que estamos, mas também questionamos... será que poderia ter sido diferente? Será mesmo? Por que fiz as escolhas que fiz? A vida é realmente isso?


Por que não fiz de outro jeito? Por que não vivi mais? Por que não fiz outra faculdade? O que fazer agora? Parece tudo errado...


E de fato está.


Chegamos num ponto em que não podemos mais enganar o outro, com mentiras ou meias verdades, agora imagine enganarmos a nós mesmos? Tentarmos justificar o que fizemos de errado, buscando amenizar o vazio que consome? Não vai mais funcionar. Fazemos isso há muitos anos. Achamos que enrolamos a vida, achamos que estamos dando conta... Mas na verdade, a vida nos deu linha pra nos enrolarmos.


E agora sufocamos. Estamos presos. Estamos imóveis e não sabemos mais para onde ir. E o que fazer agora?


Já estamos com uma idade em que não se recomeçava... nossos pais aos 40 anos eram “velhos”, e naquela época não havia mais tempo aos 40!

Errado! Sempre há tempo! Somos a geração que recebeu a missão de preparar um novo mundo. Somos uma geração que está dando a Luz à nova geração de Sementes das Estrelas que virão fazer do mundo um lugar melhor. Precisamos saber disso!!!


Somos a mudança que o mundo espera. Somos a geração que precisa se encontrar. Somos a geração de pais e mães de filhos que precisam da nossa lucidez e da nossa Luz. Da nossa certeza de que o amor é real! Da certeza de qual é o caminho do bem. Da certeza de que somos todos Luz.


Todos nós possuímos uma missão, cada um a sua. Mas precisamos PERCEBER que algo está errado! ACEITAR que algo não está mais funcionando! OBSERVAR nossas escolhas e VER onde entramos pela porta errada! RECOMEÇAR a viver! Se entregar a essa vida de peito aberto! SER feliz novamente! Não há outra razão para estarmos aqui sem ser para amar e ser feliz. FELIZ mesmo!!!! Viver intensamente com alegria, com amor... viver...


Para aqueles que chegaram nesse texto, gostaria que entendessem: sempre dá tempo!


Sempre vale a pena! Sempre há chances! A vida sempre se refaz! Novas chances sempre surgem! Não perca esse movimento que acontece no mundo HOJE! Ele está dando a chance a cada um de nós de recomeçar, de refazer o caminho... Aproveite e venha! A felicidade é real e o amor... ahhh o amor vale a pena!


EU SOU Gabriela Mund


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